Certeza
Pra que acerto?
O melhor, muitas vezes é
estar
Errado
Com
Impressões, expectativas, ideias
pessoas, planos
ou
Impulsos
Se encontrar na contramão,
no outro lado
Enquanto se tinha a
Certeza infalível
do rumo
Somos pequenos e frágeis nesse mundo
A única certeza é
que assim se derruba
Qualquer Adamastor
da alma
E temos a chance
de viver melhor.
Nuvens, irídio e uma boa dose de ópio
Todo o poderoso efeito alucinante da palavra etérea.
Minhas neblinas e tempestades em tufão/ Aqui/ cai granizo/ cai sereno/ molha a (se) mente/ nasce a brisa/ ora faz sol/ ora chuva torrente/ impalpável nuv-em-oção.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
quarta-feira, 12 de agosto de 2015
en-(tre)nda meu uni-versó
se escrevo assim
torto
com
-fuso
é por que quero
errar pra você
e talvez berrar pra mim mesmo
na esperança fatídica
de que voce ao ler se con
-funda
e se infunda em meu universo tão quebrado
de palavras par-
-tidas como se jamais fossem
coerentes
como o que compreende
aposto um
chocolate
que você
não acertou
qual sentido elas tem em comum.
torto
com
-fuso
é por que quero
errar pra você
e talvez berrar pra mim mesmo
na esperança fatídica
de que voce ao ler se con
-funda
e se infunda em meu universo tão quebrado
de palavras par-
-tidas como se jamais fossem
coerentes
como o que compreende
aposto um
chocolate
que você
não acertou
qual sentido elas tem em comum.
terça-feira, 21 de julho de 2015
Quem nunca
![]() |
Narciso na fonte - Caravaggio, óleo sobre tela. |
quem nunca
se
olhou lá atras
e viu aquele lindo
erro.
eu as vezes olho pra
mim no passado imbassado
as vezes no
nao tão bem
passado
as vezes quase agora
e enxergo
posição
opinião
intenção
sim
nao.
são muitos
sou
o erro
mas no fim,
ou no agora
só tenho a a-gra-decer
e me en- n
por admitir o todo
e ver que todas essas primeiras pedras
vão sendo tiradas
do meu bolso
quem sabe um dia seriam a-.
.
terça-feira, 5 de maio de 2015
Eu nem mesmo
Me lembro criança
sem responsabilidade alguma
reclamava por ter acabado o filme da tarde
me enxergo hoje
sem TV, lego ou cereal
Peso crescente
na mochila invisível
que já é
casco
casa
caos
Certo é quem ruma pra frente
O rio é um só
Olhar pra traz só
faz pesar meu olhos
enxergar
toda a carga
então
a
anestesia
do
fim
do di-
a se vai
se deito
durmo
se sonho
vivo
acordo
vivo
sonho acordado
durmo vivendo
vivo durmo sono
O que me consola
e na verdade é oposto do consolo
lembra:
ninguém me disse que seria fácil
nem
eu
vejo quão grande é minha alma
sem responsabilidade alguma
reclamava por ter acabado o filme da tarde
me enxergo hoje
sem TV, lego ou cereal
Peso crescente
na mochila invisível
que já é
casco
casa
caos
Certo é quem ruma pra frente
O rio é um só
Olhar pra traz só
faz pesar meu olhos
enxergar
toda a carga
então
a
anestesia
do
fim
do di-
a se vai
se deito
durmo
se sonho
vivo
acordo
vivo
sonho acordado
durmo vivendo
vivo durmo sono
O que me consola
e na verdade é oposto do consolo
lembra:
ninguém me disse que seria fácil
nem
eu
vejo quão grande é minha alma
terça-feira, 24 de março de 2015
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
Gigante
Amon-to-a-lhas
Barracos pendurados no morro - Óleo s/ tela
e roupas
no varal improvisado do barraco
Tudo tão irregular
e puxadinhado
quanto à gigante
quase que de lego
e barro
vista de longe
Barracos pendurados no morro - Óleo s/ tela
Artista : Petrus Beekhuizen - 1971
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