preguiça mata
tão preguiçosamente
que até deixa de matar
Minhas neblinas e tempestades em tufão/ Aqui/ cai granizo/ cai sereno/ molha a (se) mente/ nasce a brisa/ ora faz sol/ ora chuva torrente/ impalpável nuv-em-oção.
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
sábado, 26 de outubro de 2013
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
E se chover demais?
Súbito
vento vira brisa
fogo ardente vira cinza fria
olho no canto fica desatento e indiferente
e vai ao centro pra repousar
grito vira ruido
ébrio torna-se sóbrio
por opção
por mais oposta que pareça agora
seja por truque
ou
por mero desaviso
Agora o poeta troca o livro
da cabeceira
ainda quase intacto
mas intensamente folheado
por
nova capa
papel
gênero
e para sentir as novas letras imersas
entre a combinação de
dois papeis grossos
que nao se assemelham
ao miolo do completo começo-meio-fim
veste óculos recém chegados
usa luvas de pele de coelho
bebe vinho
ao invés de vodka
e fuma a tragos preguiçosos
um cigarro de palha
As vezes se inquieta
por indagar que já conhece esse roteiro
mas tem a tranquilidade
sutil
e
inutil
de saber
que nao
Quer se renovar,
se
mear
se refolhar
com novas pétalas
e entender novos espinhos
Quer que
seja
assim como deve ser
e não como deveria
entao
Que se-
já
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