Minhas neblinas e tempestades em tufão/ Aqui/ cai granizo/ cai sereno/ molha a (se) mente/ nasce a brisa/ ora faz sol/ ora chuva torrente/ impalpável nuv-em-oção.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Desumanização gritante


Nós que temos casa, comida, cama e edredom não temos noção do que é viver nas ruas  : sem tetos ou paredes; duras; famintas; ora absolutamente frias ou torturantemente quentes.
Nosso mundo é o mais belo quando estamos sob proteção.
Essa é a cena que vejo freqüentemente, longínqua mas nítida, da janela da minha área de serviço.Estou, porém, sob meu teto, meu teto, um teto, teto.

Um comentário:

  1. Que belos poemas!!!
    Dignos de uma sensibilidade aguçada, consciência necessária. Faltaram-te nove vértebras meu amigo, mas vejo que nem por isso deixaste de percorrer os terrenos da emoção.
    Já nos conhecemos? Ou estou te confundindo?
    De qualquer jeito belo blog.
    O poeta é a palavra da alma.
    Abraço,
    Guilherme Pereda- guilherme.pereda@gmail.com

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